sábado, 31 de julho de 2010

O Dia do Padre

Neste dia 01 de agosto de 2010, a nossa Igreja celebra o Dia do Padre, louvando ao nosso Deus por sua missão e por sua vida unida ao povo cristão da Igreja de Jesus.
 
Vejamos quem é o Padre:

É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos. O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho. Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor. Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.

Oração Pelo Nosso Sacerdote

Senhor Jesus Cristo que, para testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio católico, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério dos padres. Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, à frente da nossa comunidade, especialmente pelo pároco da nossa paróquia.
Pedimos pelos missionários que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra da Salvação. Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem e estão desamparados. Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de justiça, de amor e de paz, seja ensinando, abençoando ou administrando os sacramentos da salvação.
Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso nome ou que se sentem angustiados diante dos problemas.
Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força do vosso Espírito Santo. Amém.

Celebrar, Rezar o Mês Vocacional

Agosto é o mes vocacional. Vale a pena recordar o que celebramos no mês de agsoto: no primeiro domingo destacamos o dia do Padre, a motivaçao é a festa de São João Maria Vianney.  No segundo domingo celebramos o dia dos Pais, recordamos, entao o chamado a gerar a vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser Pai e ser Mãe, constituir familia, assumir um etsado de vida na Igreja. Motivados pela festa da Assunção de Maria, modeo de todos aqueles que dizem SIM, celebramos no terceiro domingo a vocação Religiosa, masculina e femenina. E no quarto domingo recordamos todos os minsiterios Leigos e no quinto domingo a vocação dos Catequistas.
Por isso convidamos a todos para que rezem pelas vocações. Para que hajam mais sacerdotes, mais religiosos, mais leigos comprometidos com nossa Igreja, que é todo Povo de Deus.

ORAÇÃO VOCACIONAL

Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.

Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.

Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de
Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
padres, diáconos, religiosos, religiosas e
ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os vocacionados. Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.

Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores
do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.

domingo, 25 de julho de 2010

São Joaquim e Sant`ana, pais de Maria e avós de Jesus

Dia 26 de julho é dedicado aos avós de Jesus, Joaquim e Ana, pais de Nossa Senhora.É difícil relatar com fidelidade a história deste casal escolhido por Deus para gerar a mais especial de todas as mulheres, Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe celestial! Os estudiosos e historiadores, afirmam com base em documentos antigos, que Joaquim, cujo nome vem do hebraico e significa: preparação de Javé era um homem de posses, descendente direto do rei Davi e parente próximo de São José, que veio a ser esposo de Maria e pai terreno de Jesus.
Joaquim pode servir de exemplo para os esposos de hoje, por amar Ana com tal zelo que suportou por 40 anos toda espécie de humilhações por sua esposa não poder dar-lhe filhos.
Era ponto de honra, na época, um homem possuir herdeiros e uma esposa fértil. Considerada infértil Ana fazia recair sobre o esposo a vergonha e o estigma de ser amaldiçoado por Deus. Por ser um homem de oração e temente a Deus, sempre fazia ofertas no templo, e como possuía muitos rebanhos, levou uma novilha ao sacerdote, mas este, considerando a oferta vinda de mãos indignas não a aceitou.
Em profunda tristeza, São Joaquim retirou-se para o deserto por 40 dias para orar, jejuar e fazer penitência, rogando a Deus um filho, um milagre!Fez o que hoje Maria nos pede em Medjugorje (oração, jejum, penitência) e pela sua fé, Deus enviou-lhe um anjo que o avisou que já poderia retornar à sua casa porque lhe seria concedido um (a) filho (a) como benção do Senhor! Ana, cujo nome também vem do hebraico e significa graça, angustiada pelo sumiço do marido, rezou a Deus implorando que a fizesse fértil a fim de retirar a humilhação que pesava sobre o esposo tão bondoso e amado por ela.
Viu também um anjo que a disse que teriam um (a) filho (a) e este (a) seria honrado (a) e louvado (a) em todo o mundo! Ela respondeu: “Se Deus vive e se eu conceber um filho ou filha, será um dom do meu Deus e eu servirei a Ele toda a minha vida!”. Ana já tinha 39 anos, idade avançada para uma primeira gravidez, mas, Deus a abençoara. Já não suportava mais as cobranças e humilhações até mesmo por parte de seu Pai, um judeu chamado Akar que tinha vindo morar em Nazaré com ela e sua mãe.
Quando Maria nasceu era dia 5 de agosto. Essa data foi dita por Nossa Senhora aos videntes também em Medjugorje durante uma aparição, em agosto de 1984. Nessa ocasião disse que faria 2000 anos e que gostaria que fizessem um tríduo de orações pelas suas intenções antes do dia 5. Pediu que rezassem terços. Portanto, este ano Maria Santíssima fará 2023 anos. Com a idade de 3 anos ,Sant’Ana levou sua filha Maria ao templo,como prometera a Deus e lá a mesma permaneceu até a idade de 12 anos.
O nome Maria, também de origem hebraica significa: senhora da luz. São Joaquim e Santa Ana viveram até que vissem o nascimento de Jesus e o avô faleceu logo após a apresentação do neto ao templo com 12 anos. Há muitas lendas e especulações a respeito dos citados santos. Sant’ Ana, e por muitas vezes confundida com a filha Maria, por sua imagem assemelhar-se a de Nossa Senhora aparecendo em Paris-França (onde se apresentou com o título de Nossa Senhora das Graças), à Santa Catarina Labouré, sentada na famosa poltrona da capela do convento das Filhas de Caridade, da Rue du Bac (onde também nos presenteou com a medalha milagrosa, sinal de fé através da qual Maria nos oferece abundantes graças).Maria descende de uma família santa, exemplo de fé, oração, paciência e amor a Deus. É no seio desta família que são alicerçadas suas conhecidas virtudes.
Reze hoje por seus avós, se já partiram desta vida, ofereça-lhes uma missa, se estão pertinho de você, aproveite para dizer-lhes que os ama e peça à Deus que derrame sobre eles Suas graças e que possam preparar-se para um futuro encontro com Deus,fim dos que crêem e dos que não crêem.




































sexta-feira, 23 de julho de 2010

Termômetro da Amizade

Volta e meia conversamos sobre amizade. Se fosse realizada alguma pesquisa, talvez chegássemos à conclusão de que essa é uma das palavras que saem com mais facilidade da boca de todo o mundo.
Mas será que todo o mundo sabe, de verdade, o que está querendo dizer quando fala sobre amizade?
São Francisco de Sales é um Doutor da Igreja, título dado àqueles santos que desenvolveram um ensinamento surpreendente. Ele também oferece um conceito singular sobre amizade: a caridade é uma amizade, ou seja, amizade é puro amor. E não para por aí não. Esse santo vai além e destaca que toda a amizade é comunicação de bens.
Eu pergunto para você: o que é um bem? Bem é tudo aquilo que, quando colocamos em comum, enriquece, acrescenta, plenifica, aperfeiçoa. Só pode existir bem quando existe amor, e só existe amor onde existe Deus, que é puro amor. Aqui, São João Evangelista também pode nos ajudar quando ensina que “Deus é luz e nele não há treva alguma” (cf. I Jo 1,5).
Ora, se Deus é amor e é luz ao mesmo tempo, isso significa que o amor apenas existe na luz, e vice-versa. Aí já fica fácil de entendermos melhor muita coisa. Em primeiro lugar, fica claro que não pode existir verdadeira amizade entre pessoas más ou que se unem para fazer o mal. O mal é escuridão, é treva, é o oposto da luz. Todo relacionamento que tem como base o mal foge da lógica da amizade, que, como vimos, é comunicação de bens, e todo o bem é bom, é luminoso. É impossível existir um bem que seja mal. Vou repetir para você não esquecer: não pode existir verdadeira amizade entre pessoas más ou que se unem para fazer o mal.
Não é preciso pensar muito para que outra pergunta surja logo em nossa cabeça: que tipo de bem eu tenho comunicado aos meus amigos? Melhor ainda: será que eu estou, de verdade, comunicando algum bem aos meus amigos, ou seja, partilhando com eles coisas que enriqueçam o nosso relacionamento? Ou, ao contrário, muitas vezes, eu tenho dado mais ênfase para a escuridão por meio do que falo, do que vivo e do que estimulo o outro a fazer e viver?
É tempo de retomada, de dar a volta por cima e colocar a vida de novo no caminho certo. Faço um convite para você: sejamos verdadeiros amigos de nossos amigos. Vamos comunicar bens que sejam bons de verdade, luminosos, que testemunhem o Deus, que é todo luz e todo amor.
Peçamos o auxílio do Senhor:
Senhor, a amizade precisa ter raízes em Ti para que possa ser verdadeira. Somente em Ti e a partir de Ti tudo pode ser construído com bases sólidas, firmes, duradouras, com destino à eternidade.
Sim, Senhor, ensina-me a ser verdadeiro amigo de meus amigos. Aumenta o desejo de meu coração em perseguir este objetivo com todas as minhas forças.
Da-me a graça de resplandecer em minha vida e através dos bens que comunico toda a Tua Luz, que cura de todo o mal!

O Valor do Amparo no Momento da Dor

Jesus deixou claro que – no momento da dor e do sofrimento – há necessidade do amparo consolador de um ente querido, de alguém que seja estímulo para se andar nas veredas da aflição. No Horto das Oliveiras um anjo veio consolar o Filho de Deus naquele instante decisivo em que se iniciaria a etapa dorida da obra salvadora.
No momento em que Cristo iria subir a ladeira que O levaria ao ápice de Seu martírio no Calvário, um outro anjo de bondade, Sua Mãe, se fez presente para confortá-Lo, apesar do fluxo e refluxo de mútuos padecimentos.
Aos pés da cruz lá estavam, além da Virgem Maria, João Evangelista e as piedosas mulheres. Quantos, porém, não têm sensibilidade para ir ao encontro dos sofredores, dos doentes, dos necessitados, dos angustiados, dos marginalizados, levando-lhes o amparo de uma palavra, do remédio imprescindível que eles não podem comprar, do alimento necessário, do agasalho protetor.
Razão tem o Livro do Eclesiástico: "Desventurado é aquele que está sozinho" (Eclo 4,10).
Quase sempre se esquece de que todo desamparado é Jesus, pois Ele disse: “Estive doente e não me visitaste; com fome e não me alimentaste; com frio e não me aquecestes; sem roupas e não me vestistes; encarcerado e não foste ter comigo” (Mt 25, 35 s).
Sua Mãe, o Apóstolo fiel e as piedosas mulheres estavam lá no Gólgota, dando, com sua presença, assistência a Jesus, reparando todas as omissões no serviço ao próximo, sobretudo, aos carentes de todo o auxílio oportuno.
Diante dos pecados de uma humanidade arrastada pelo maligno para tantos crimes através dos tempos, perante tanta perversidade que as páginas da História registraria, eles estavam junto à cruz para compensar os desencontros do homem com Deus e com o próximo entregue à dor. Dentro dessas considerações é preciso que se imite sempre o gesto de Verônica levando até Jesus, na figura do irmão e da irmã que sofrem, não apenas uma toalha, mas tudo que estiver ao alcance de cada um, nem que seja o conforto da presença amiga reconfortadora.
A caridade é, de fato, um coração que se abre às necessidades alheias, vertendo bálsamos, ensinos, socorros. É a mão que protege, que arranca do abismo do mal, que acautela do perigo iminente, que ampara na miséria espiritual e material. A caridade se vulcaniza num vesúvio de afetos e se esbraseia numa cratera de bênçãos. O verdadeiro cristão se desfaz numa constelação de benefícios. A caridade exalta a criatura humana a uma culminância inimitável, a uma excelsitude e perfeição indefiníveis. 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Santa Maria Madalena

Neste dia 22 de julho comemoramos a festividade de Santa Maria Madalena que é natural de Mágdala, na Galileia, Maria Madalena foi contemporânea de Jesus Cristo, tendo vivido no Século I. O testemunho de Maria Madalena é encontrado nos quatro Evangelhos: "Os doze estavam com ele, e também mulheres que tinham sido curadas de espíritos maus e de doenças. Maria, dita de Mágdala, da qual haviam saído sete demônios..." (Lc 8,1-2).
Após ter sido curada por Jesus, Maria Madalena coloca-se a serviço do Reino de Deus, fazendo um caminho de discipulado, de seguimento a Nosso Senhor no amor e no serviço. E este amor maduro de Maria Madalena levou-a até ao momento mais difícil da vida e da missão de Nosso Senhor, permanecendo ao lado d'Ele: "Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena" (Jo 19,25).
Maria Madalena foi a primeira testemunha da Ressurreição de Jesus: "Então, Jesus falou: 'Maria!' Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: 'Rabûni!' (que quer dizer: Mestre)" (Jo 20,16).
A partir deste encontro com o Ressuscitado, Maria Madalena, discípula fiel, viveu uma vida de testemunho e de luta pela santidade. Existe também uma tradição de que Maria Madalena, juntamente com a Virgem Maria e o Apóstolo João, foi evangelizar em Éfeso, onde depois veio a falecer nesta cidade.
O culto à Santa Maria Madalena no Ocidente propagou-se a partir do Século XII.





























































Santa Maria Madalena, rogai por nós.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Menino e o Televisor

A professora pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz: "O que aconteceu?"
Ela respondeu: "leia". Era a redação de um menino. "Senhor, esta noite te peço algo especial: transforme-me em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar.
Viver como vive a TV de minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor. Ser levado a sério quando falo.
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a todos.
Senhor, eu não te peço muito... Só quero viver o que vive qualquer televisor!”
Naquele momento, o marido da professora disse: "Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa esses pais".
E ela olha e diz: "Essa redação é do nosso filho".

sábado, 17 de julho de 2010

Retiro do Clero - Diocese de Nazaré

Todo o Clero de nossa Diocese participou de um Retiro Espiritual, que aconteceu nos dia 12 a 15 de julho, na cidade de Jaboatão dos Guararapes. Todos os sacerdotes e diáconos juntamente com o nosso Bispo Dom Severino, tiveram neste retiro momentos de profundo encontro com a pessoa do Senhor Jesus e de grande reflexão e meditação da Palavra de Deus, pois se abasteceram todos da graça, da benção e do mais intenso ânimo de servir ainda mais o nosso Deus Todo Poderoso.
Quando nos colocamos em retiro espiritual é para que nossa alma se encha ainda mais do Espírito Santo de Deus, portanto, cada padre em suas orações reza por suas paróquias, pois cada um leva em seu coração todas as suas amadas ovelhas, as quais o Senhor Jesus lhe deu a missão de pastorear.
Nossa Igreja permanece unida pela fé em Jesus Cristo, o nosso Salvador. Todo o clero e todo o povo de Deus forma assim, a Santa Igreja de Jesus.

Informativo da Diocese

O nosso Bispo Diocesano, Dom Frei Severino Batista de França, realizará novas transferências de sacerdotes em nossa diocese. O Padre Joaquim, que é pároco da cidade de Aliança (Paróquia Nossa Senhora das Dores), assumirá o cargo de Vigário da Catedral Diocesana (Basílica de Nossa Senhora da Conceição). O Padre Édson que estava na cidade de Patos na Paraíba, assumirá a Paróquia Nossa Senhora das Dores em Aliança, tendo sua posse marcada para o dia 30 de julho deste ano.
Nosso bispo no próximo mês, fará também a criação da Paróquia de Camutanga (Paróquia Nossa Senhora do Rosário), que terá como primeiro pároco, o Padre André Carlos, que é o atual Vigário da cidade de Timbaúba. Sua posse e a elevação da paróquia está marcada para o dia 13 de agosto deste ano.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Agradecimentos

O nosso pároco, Padre Fernando Nivaldo Batista, agradece a todo o povo machadense que colaborou com o Mutirão da Solidariedade, que foi realizado em nossa paróquia para arrecadar donativos em prol das famílias do nosso estado que perderam tudo o que tinham nas enchentes do mês passado. 
A nossa Diocese de Nazaré conseguiu arrecadar 40 TONELADAS DE ALIMENTOS e 6 TONELADAS DE ROUPAS, para a alegria do nosso Bispo Dom Severino Batista , que com muito ardor no coração se felicita em ver as suas ovelhas unidas para ajudar os irmãos mais necessitados, e assim, todas as pessoas com a verdadeira espiritualidade de cristão, se disponibilizaram e se solidarizaram em realizar mutirões em todas as paróquias de nossa Diocese.
Que Deus abençoe e recompense a todos!

Festa de Nossa Senhora do Carmo

O dia 16 de julho, há 759 anos, o mais extraordinário penhor de salvação jamais dado ao homem — o Escapulário do Carmo — era entregue a São Simão Stock.
 
São Simão Stock: nobre e santo
 

Simão nasceu no ano de 1165 no castelo de Harford, no condado de Kent, Inglaterra, em atenção às preces de seus piedosos pais, que uniam a mais alta nobreza à virtude. Alguns escritores julgam mesmo que tinham parentesco com a família real.
Sua mãe consagrou-o à Santíssima Virgem desde antes de nascer. Em reconhecimento a Ela pelo feliz parto, e para pedir sua especial proteção para o filhinho, a jovem mãe, antes de o amamentar, oferecia-o à Virgem, rezando de joelhos uma Ave-Maria. Bela atitude de uma senhora altamente nobre!
O menino aprendeu a ler com pouquíssima idade. A exemplo de seus pais, começou a rezar o Pequeno Ofício da Santíssima Virgem, e logo também o Saltério. Esse verdadeiro pequeno gênio, aos sete anos de idade iniciou o estudo das Belas Artes no Colégio de Oxford, com tanto sucesso que surpreendeu os professores. Foi também nessa época admitido à Mesa Eucarística, e consagrou sua virgindade à Santíssima Virgem.
Perseguido pela inveja do irmão mais velho, e atendendo a uma voz interior que lhe inspirava o desejo de abandonar o mundo, deixou o lar paterno aos 12 anos, encontrando refúgio numa floresta onde viveu inteiramente isolado durante 20 anos, em oração e penitência.
 

A Ordem Carmelitana
 

Nossa Senhora revelou-lhe então seu desejo de que ele se juntasse a certos monges que viriam do Monte Carmelo, na Palestina, à Inglaterra, “sobretudo porque aqueles religiosos estavam consagrados de um modo especial à Mãe de Deus”. Simão saiu de sua solidão e, obedecendo também a uma ordem do Céu, estudou teologia, recebendo as sagradas ordens. Dedicou-se à pregação, até que finalmente chegaram dois frades carmelitas no ano de 1213. Ele pôde então receber o hábito da Ordem, em Aylesford.
Em 1215, tendo chegado aos ouvidos de São Brocardo, Geral latino do Carmo, a fama das virtudes de Simão, quis tê-lo como coadjutor na direção da Ordem; em 1226, nomeou-o Vigário-Geral de todas as províncias européias.
São Simão teve que enfrentar uma verdadeira tormenta contra os carmelitas na Europa, suscitada pelo demônio através de homens ditos zelosos pelas leis da Igreja, os quais queriam a todo custo suprimir a Ordem sob vários pretextos. Mas o Sumo Pontífice, mediante uma bula, declarou legítima e conforme aos decretos de Latrão a existência legal da Ordem dos Carmelitas, e a autorizou a continuar suas fundações na Europa.
São Simão participou do Capítulo Geral da Ordem na Terra Santa, em 1237. Em um novo Capítulo, em 1245, foi eleito 6° Prior-Geral dos Carmelitas.
 

A Grande Promessa: não irás para o fogo do inferno
 

Se a bula papal aplacara momentaneamente o furor dos inimigos do Carmelo, não o fizera cessar de todo. Depois de um período de calmaria, as perseguições recomeçaram com mais intensidade.
Carente de auxílio humano, São Simão recorria à Virgem Santíssima com toda a amargura de seu coração, pedindo-Lhe que fosse propícia à sua Ordem, tão provada, e que desse um sinal de sua aliança com ela.
Na manhã do dia 16 de julho de 1251, suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta, Flos Carmeli. Segundo ele próprio relatou ao Pe. Pedro Swayngton, seu secretário e confessor, de repente “a Virgem me apareceu em grande cortejo, e, tendo na mão o hábito da Ordem, disse-me:
“‘Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno’” .
Essa graça especialíssima foi imediatamente difundida nos lugares onde os carmelitas estavam estabelecidos, e autenticada por muitos milagres que, ocorrendo por toda parte, fizeram calar os adversários dos Irmãos da Santíssima Virgem do Monte Carmelo.
São Simão atingiu extrema velhice e altíssima santidade, operando inúmeros milagres, tendo também obtido o dom das línguas; entregou sua alma a Deus em 16 de maio de 1265.
 

Privilégio Sabatino: livre do Purgatório no primeiro sábado após a morte
 

Além dessa graça específica da salvação eterna, ligada ao Escapulário, Nossa Senhora concedeu outra, que ficou conhecida como privilégio sabatino. No século seguinte, apareceu Ela ao Papa João XXII, a 3 de março de 1322, comunicando àqueles que usarem seu Escapulário: “Eu, sua Mãe, baixarei graciosamente ao purgatório no sábado seguinte à sua morte, e os lavarei daquelas penas e os levarei ao monte santo da vida eterna” .
Quais são, então, as promessas específicas de Nossa Senhora?
. Quem morrer com o Escapulário não padecerá o fogo do inferno.
Que desejava Nossa Senhora dizer com estas palavras?— Em primeiro lugar, ao fazer a sua promessa, Maria não quer dizer que uma pessoa que morra em pecado mortal se salvará. A morte em pecado mortal e a condenação são uma e a mesma coisa. A promessa de Maria traduz-se, sem dúvida, por estas outras palavras: Quem morrer revestido do Escapulário, não morrerá em pecado mortal. Para tornar isto claro, a Igreja insere, muitas vezes, a palavra “piamente” na promessa: “aquele que morrer piamente não padecerá do fogo do inferno” .
2º. Nossa Senhora livrará do Purgatório quem portar seu Escapulário, no primeiro sábado após sua morte.
Embora freqüentemente se interprete este privilégio ao pé da letra, isto é, que a pessoa será livre do Purgatório no primeiro sábado após sua morte, “tudo que a Igreja, para explicar estas palavras, tem dito oficialmente em várias ocasiões, é que aqueles que cumprem as condições do Privilégio Sabatino serão, por intercessão de Nossa Senhora, libertos do Purgatório pouco tempo depois da morte, e especialmente no sábado” .
De qualquer modo, se formos fiéis em observar as palavras da Virgem Santíssima, Ela será muito mais fiel em observar as suas, como nos mostra o seguinte exemplo:
Durante umas missões, tocado pela graça divina, certo jovem deixou a má vida e recebeu o Escapulário. Tempos depois recaiu nos costumes desregrados, e de mau tornou-se pior. Mas, apesar disso, conservou o santo Escapulário.
A Virgem Santíssima, sempre Mãe, atingiu-o com grave enfermidade. Durante ela, o jovem viu-se em sonhos diante do justíssimo tribunal de Deus, que devido às suas perfídias e má vida, o condenou à eterna danação.
Em vão o infeliz alegou ao Sumo Juiz que portava o Escapulário de sua Mãe Santíssima.
E onde estão os costumes que correspondem a esse Escapulário? — perguntou-lhe Este.
Sem saber o que responder, o desditoso voltou-se então para Nossa Senhora.
Eu não posso desfazer o que meu Filho já fez — respondeu-lhe Ela.
Mas, Senhora! — exclamou o jovem— Serei outro.
Tu me prometes?
Sim.
Pois então vive.
Nesse momento o doente despertou, apavorado com o que vira e ouvira, fazendo votos de portar doravante mais seriamente o Escapulário de Maria. Com efeito, sarou e entrou para a Ordem dos Premonstratenses. Depois de vida edificante, entregou sua alma a Deus. Assim narram as crônicas dessa Ordem. 
Em nosso estado de Pernambuco, Nossa Senhora do Carmo é a Padroeira da nossa capital, a cidade do Recife.
Veja as fotos da Basílica do Carmo e Festa deste ano de 2010:













































































































N. S. do Carmo, rogai por nós!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Grande Patriaca São Bento

Por ocasião da dedicação do Mosteiro de Monte Cassino em 1964, após sua reconstrução, o Papa Paulo VI proclamou São Bento (ca. 480 - ca. 547) patrono principal de toda a Europa. O título, apesar de um pouco exagerado, é verdadeiro sob vários aspectos. São Bento não construiu o Mosteiro de Monte Cassino com a intenção de salvar a cultura, mas, de fato, os mosteiros que depois seguiram a sua Regra foram lugares onde o conhecimento e os manuscritos foram preservados. Por mais de seis séculos, a cultura cristã da Europa medieval praticamente coincidiu com os centros monásticos de piedade e estudo.
São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, tendo vivido quase três séculos depois do seu surgimento no Egito, na Palestina e na Ásia Menor. Tornou-se monge ainda jovem e desde então aprendeu a tradição pelo contato com outros monges e lendo a literatura monástica. Foi atraído pelo movimento monástico, mas acabou dando-lhe novos e frutuosos rumos. Isto fica evidente na Regra que escreveu para os mosteiros, e que ainda hoje é usada em inúmeros mosteiros e conventos no mundo inteiro.
A tradição diz que São Bento viveu entre 480 e 547, embora não se possa afirmar com certeza que essas datas sejam precisas do ponto de vista histórico. Seu biógrafo, São Gregório Magno, papa de 590 a 604, não registra as datas de seu nascimento e morte, mas se refere a uma Regra escrita por Bento. Há discussões com relação à datação da Regra, mas parece haver consenso de que tenha sido escrita na primeira metade do século VI. São Gregório escreveu sobre São Bento no seu Segundo Livro dos Diálogos, mas seu relato da vida e dos milagres de Bento não pode ser encarado como uma biografia no sentido moderno do termo. A intenção de Gregório ao escrever a vida de Bento foi a de edificar e inspirar, não a de compilar os detalhes de sua vida quotidiana. Buscava mostrar que os santos de Deus, em particular São Bento, ainda operavam na Igreja Cristã, apesar de todo o caos político e religioso da época.
Por outro lado, seria falso afirmar que Gregório nada apresenta em seu texto sobre a vida e a obra de Bento. De acordo com os Diálogos de São Gregório, Bento (e sua irmã gêmea, Escolástica) nasceu em Núrsia, um vilarejo no alto das montanhas, a nordeste de Roma. Seus pais o mandaram para Roma a fim de estudar, mas ele achou a vida da cidade eterna degenerada demais para o seu gosto. Por conseguinte, fugiu para um lugar a sudeste de Roma, chamado Subiaco, onde morou como eremita por três anos, com o apoio do monge Romano. Foi então descoberto por um grupo de monges que o incitaram a se tornar o seu líder espiritual. Mas o seu regime logo se tornou excessivo para os monges indolentes, que planejaram então envenená-lo. Gregório narra como Bento escapou ao abençoar o cálice contendo o vinho envenenado, que se quebrou em inúmeros pedaços. Depois disso, preferiu se afastar dos monges indisciplinados. São Bento estabeleceu doze mosteiros com doze monges cada, na região ao sul de Roma. Mais tarde, talvez em 529, mudou-se para Monte Cassino, 130 km a sudeste de Roma; ali destruiu o templo pagão dedicado a Apolo e construiu seu primeiro mosteiro. Também ali escreveu sua Regra para o Mosteiro do Monte Cassino, já prevendo que ela poderia ser usada em outros lugares. Os 38 pequenos capítulos do Segundo Livro dos Diálogos contêm vários episódios da vida e dos milagres de São Bento. Algumas passagens dizem que podia ler o pensamento das pessoas, outras mencionam feitos miraculosos, como quando fez brotar água de uma rocha e um discípulo andar sobre a água; outra passagem menciona um jarro de óleo que nunca se esgotava.
As estórias de milagres fazem eco aos acontecimentos da vida de certos profetas de Israel, e também da vida de Jesus. A mensagem é clara: a santidade de Bento é como a dos santos e profetas de antigamente, e Deus não abandonou o seu povo, mas continua a abençoá-lo com homens santos. Bento deve ser encarado como um líder monástico, não como um erudito. Provavelmente conhecia bem o latim, o que lhe dava acesso aos escritos de Cassiano e outros, incluindo regras e sentenças. Sua Regra é o único texto conhecido de Bento, mas é suficiente para manifestar a habilidade genial com que cristalizou o melhor da tradição monástica e trouxe-a para o Ocidente. Gregório apresenta Bento como modelo de santo que foge da tentação para levar uma vida de atenção à presença de Deus. Através de um esquema equilibrado de vida e oração, Bento chegou ao ponto de se aproximar da glória de Deus. Gregório narra a visão que Bento teve quando sua vida chegava ao fim: "De súbito, na calada da noite, olhou para cima e viu uma luz que se difundia do alto e dissipava as trevas da noite, brilhando com tal esplendor que, apesar de raiar nas trevas, superava o dia em claridade. Nesta visão, seguiu-se uma coisa admirável, pois, como depois ele mesmo contou, também o mundo inteiro lhe apareceu ante os olhos, como que concentrado num só raio de sol" (cap. 34). São Bento, o monge por excelência, levou um tipo de vida monástica que o conduziu à visão de Deus. 


























































































São Bento, rogai por nós.

Devemos Amar a Deus e Servir os Irmãos no Amor e na Misericórdia

Ao meio dia de ontem (hora local) e desde o balcão interno do Palácio Apostólico de Castelgandolfo onde se encontra desde o 7 de julho para alguns dias de repouso, o Papa Bento XVI dirigiu a oração Mariana do Ângelus e assinalou que o programa de todo cristão está em amar a Deus e servir os irmãos no amor e na misericórdia, especialmente com os mais necessitados, como fez Jesus. Em sua meditação, o Santo Padre se referiu ao Evangelho de hoje que narra a história do Bom Samaritano, aquela parábola que conta como só um samaritano, que não era bem visto pelos judeus, ajuda um homem que tinha sido assaltado e golpeado no caminho e que tinha sido ignorado por um sacerdote e um levita que passaram por ele sem atendê-lo, por considerar que o contato com seu sangue podia poluí-los.
A parábola, disse o Santo Padre, "deve induzir-nos a transformar nossa mentalidade segundo a lógica de Cristo, que é a lógica da caridade: Deus é amor, e dar-lhe culto significa servir os irmãos com amor sincero e generoso".
"Este relato evangélico oferece o ‘critério de medida’, quer dizer, ‘a universalidade do amor que se dirige para o necessitado encontrado ‘em qualquer caso’, quem quer que seja’. Junto a esta regra universal, aparece uma exigência especificamente eclesiástica: que ‘na Igreja mesma, como família, nenhum membro sofra pela necessidade’. O programa do cristão, aprendido do ensinamento de Jesus, é ter um ‘coração que vê’ onde há necessidade de amor, e atue de maneira conseqüente".
O Papa recordou logo que "hoje a Igreja recorda São Bento de Núrcia –o grande Patrono de meu pontificado – padre e legislador do monacato ocidental. Ele, como narra São Gregório Magno ‘foi um homem de vida Santa… de nome e pela graça’. ‘Escreveu uma Regra para os monges… espelho de um magistério encarnado em sua pessoa: de fato o santo não pode não ensinar coisas distintas às que vive’".
O Papa Paulo VI, continuou, "proclamou São Bento Padroeiro da Europa em 24 de outubro de 1964, reconhecendo sua obra maravilhosa desenvolvida para a formação da civilidade européia". "Confiamos à Virgem Maria nosso caminho de fé e, em particular, este tempo de férias, para que nossos corações não percam de vista nunca a Palavra de Deus nem os irmãos em dificuldade", finalizou. "Por intercessão da Santíssima Virgem Maria, supliquemos a graça de ter os mesmos sentimentos do coração de Cristo e de peregrinar por esta vida fazendo o bem. Muito obrigado e feliz domingo", concluiu.
 

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus

Amábile Visintainer, escolhida por Deus para ser fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, nasceu em Trento (Vigolo Vattaro) - Itália, a 16 de dezembro de 1865. Era filha de Napoleão Visintainer e Ana Pianezer.
Vindo para o Brasil com 10 anos de idade, em companhia dos pais, com eles se estabeleceu em Santa Catarina (Vígolo). Ia crescendo como boa filha: honesta, trabalhadora e mui piedosa. Nunca vira Religiosas, mas sentia grande desejo de consagrar-se a Deus. Nas proximidades de Vígolo vivia, abandonada, uma cancerosa. No dia 12 de julho de 1890, Amábile e sua companheira de fundação, deixando a casa paterna, transportaram-se para um casebre, levando a doente, à qual passaram a servir como enfermeiras. Falecendo esta, as jovens permaneceram na mísera choupana; aí viviam como pessoas consagradas a Deus e auxiliando o próximo. Anos depois, transferiram-se para Nova Trento,onde, espiritualmente eram auxiliadas pelo Superior dos Jesuítas - padre Luís Maria Rossi. Foi este sábio e santo sacerdote o instrumento escolhido por Deus para cooperar na fundação da Congregação.
Em 1895, Dom José de Camargo Barros, então Bispo de Curitiba/PR, constatando que o plano era divino, deu-lhe a aprovação. A 7 de dezembro de 1895, Amábile e suas companheiras (Virgínia Nicolodi e Teresa Máoli), pronunciaram os votos religiosos. Amábile tomou o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus; Virgínia o de Irmã Matilde da Imaculada Conceição e Tereza, o de Irmã Inês de São José. Em 1903, Madre Paulina deixou algumas irmãs em Nova Trento e, com outras, transferiu-se para São Paulo. Fixou residência no então Asilo da Sagrada Família, à Avenida Nazaré, Bairro Ipiranga.
Em 1909, sendo eleita nova superiora geral, foi a Serva de Deus para o Asilo São Vicente, de Bragança Paulista. Aí, como simples súdita, permaneceu 8 anos, lavando e consertando a roupa dos asilados e servindo-os carinhosamente em tudo. Em 1918, por determinação de Dom Duarte Leopoldo e Silva - Pai e protetor da Congregação, regressou ao Ipiranga, onde permaneceu até 09 de julho de 1942, data de sua morte. Madre Paulina era irrepreensível na prática e observância dos votos religiosos - Castidade, Obediência e Pobreza. O sofrimento - físico e moral - foi companheiro inseparável de toda sua vida. Diabética, três anos antes de sua morte, foi-lhe amputado o braço direito. Gradativamente foi perdendo a vista e ficou completamente cega. Como tinha profunda compreensão do valor da Cruz, sofreu tudo com heróica resignação. Foi uma alma, acima de tudo, profundamente contemplativa, dedicando muitas horas à oração, além das prescritas. Estando já a comunidade em repouso, a veneranda fundadora, em sua cela, permanecia rezando noite adentro. Seu espírito de fé era inabalável, sua confiança em Deus ia ao extremo. Seu amor ao próximo era extraordinário: desejava atingir o mundo inteiro.
Sentia amor abrasado pelo Santo Padre e pelo triunfo da Igreja. Os sacerdotes ocupavam lugar distinto, em seu coração. Deixou 45 casas distribuídas por cinqüenta Estados do Brasil e, na paz do Senhor, levou para o céu a mirra de uma vida inteiramente sacrificada a Deus, no amor ao próximo e no exercício das mais heróicas virtudes.
Durante a vida seus belíssimos exemplos de caridade e resignação no sofrimento fizeram com que muitas irmãs deixassem o mundo e abraçassem a causa de Cristo e, tal proposta evangélica está sendo posta em prática atualmente em doze países do mundo. Após a sua morte, quis Deus glorificá-la através de muitos milagres que culminaram em cuidadosas investigações feitas e comprovadas pela Santa Sé. O Santo Padre, o Papa João Paulo II, com seu poder de infalibilidade, declarou-a santa no dia 19 de maio de 2002, em Roma. Os seus milagres e graças alcançados por sua intercessão mostram que, diante de Deus, Madre Paulina foi fiel ao seu projeto de vida como filha dileta do Pai. 





































































Santa Paulina, rogai por nós.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Solidariedade: Gesto de Amor para com o Próximo

Nossa paróquia realizou na semana passada o Mutirão da Solidariedade para arrecadar donativos (alimentos, produtos de limpeza, roupas, calçados) para serem doados aos desabrigados das enchentes que acontecerão no mês de junho, afetando muitas cidades do nosso estado, inclusive algumas cidades de nossa diocese. 
Hoje, as doações que todo o povo machadense fizeram vão ser levadas para o Centro Pastoral da Diocese de Nazaré (Carpina - PE), para que depois as mesmas sejam destinadas às cidades onde aconteceu essa calamidade.
Queremos sempre agradecer a colaboração e doação de todos que com amor e espírito de fraternidade se uniram para ajudar os irmãos que passam por momentos difíceis em suas vidas, pois a cada gesto de solidariedade feito é uma vida que está sendo salva. Que Deus abençoe e recompense a todos.















































































quinta-feira, 1 de julho de 2010

Festa de São João Batista - Comunidade da Cohab

O Tríduo em honra de São João Batista, padroeiro da Cohab foi realizado do dia 21 ao dia 24 de junho. Tendo este ano na abertura da festa a primeira procissão da Bandeira de São João, a qual toda a comunidade ficou feliz em expressar a devoção por este santo tão popular em nossa região. A Santa Missa de abertura do tríduo foi presidida pelo ex-pároco de Machados, o Padre André Carlos e co-celebrada pelo pároco atual o Padre Fernando Nivaldo. Muitas pessoas participaram da festividade em honra do Precursor de Jesus, o tão amado e querido São João Batista.
Veja algumas fotos da festa: