quinta-feira, 26 de maio de 2011

Missa da Graça - Noite Mariana da RCC, PJ, PASCOM, Ministério de Música e Acólitos

Neste último dia 25 de maio foi celebrada em nossa Igreja Matriz a Celebração da Missa da Graça, presidida pelo Padre Joaquim, chanceler de nossa Diocese de Nazaré. Vivenciamos a noite mariana da Renovação Carismática Católica (RCC), Pastoral da Junventude (PJ), Pastoral da Comunicação (PASCOM), Ministério de Música Resgate e Acólitos.
Iniciou-se este momento de fé com a recitação do Santo Terço, momento este em que todos os fiéis presentes demonstraram seu amor filial pela Virgem Santíssima, Senhora Nossa e de todo Igreja.
Todos os participantes da celebração pôde comtemplar Jesus Eucarístico em nosso meio, elevando sua voz ao céu através dos cantos e das orações que foram realizadas pelo Padre Joaquim, que rezou por nossa paróquia que faz 25 anos de caminhada de esperança e fé na pessoa do Cristo Jesus.
Veja as fotos desta celebração:



















quarta-feira, 25 de maio de 2011

Irmã Dulce é beatificada em Salvador

“Salve! Salve! Salve, Irmã Dulce do amor”. Enquanto o hino da religiosa era entoado por um coral de mais de 200 vozes, o Cardeal Dom Geraldo Majella, representante do Papa Bento XVI na cerimônia, proclamava-a beata. Cerca de 70 mil fiéis acompanharam emocionados o evento no Parque de Exposições de Salvador (BA), munidos de faixas, lenços brancos e imagens da freira. A partir deste domingo, a religiosa será chamada 'Bem-Aventurada Dulce dos pobres'.
A Santa Missa começou com a leitura do pedido de beatificação, feito pelo Arcebispo da capital baiana, Dom Murilo Krieger. “O Arcebispo Metropolitano de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil pede a Vossa Eminência Reverendíssima de proclamar Bem-Aventurada a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, professa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus”, solicitou o prelado.
Logo em seguida, o bispo da diocese de Irecê (BA), Dom Tommaso Cascianelli, leu uma resumida biografia da Bem-Aventurada e, Dom Geraldo, a Carta Apostólica (carta na qual o Papa autoriza a beatificação), primeiro em latim e depois em português. No documento, Bento XVI afirmou que “tendo consultado a Congregação das Causas dos Santos, por nossa autoridade apostólica, damos a faculdade para que a Venerável Serva de Deus Dulce Lopes Pontes (…) seja chamada de hoje em diante com o nome de Bem-Aventurada, com sua festa fixada no dia 13 de agosto”.
Após a leitura, a foto de Irmã Dulce foi descerrada, levando a multidão à euforia. Paralelamente, a miraculada Cláudia Cristiane Santos de Araújo, seu marido, Francisco Assis de Araújo, e o filho Gabriel entraram em procissão para apresentar aos fiéis a relíquia da nova beata. A sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita Pontes, e a voluntária mais antiga das Obras Sociais da freira, Iraci Lordello, também entraram em procissão. O rito de beatificação terminou com o agradecimento de Dom Murilo ao representante do Sumo Pontífice.
Na homília, Dom Geraldo enfatizou que viver a santidade não é privilégio para algumas pessoas, mas é dever de todo cristão batizado. “Eu não disse alguns, disse todos os cristãos. Estamos celebrando a santidade que o Senhor deseja ver reproduzida em cada um de Seus filhos. Todos os fiéis devem ser santos em sua conduta moral, devem agir em conformidade com que o são: filhos de Deus”, ressaltou.
O prelado também desejou que a beatificação de Irmã Dulce seja um momento de reflexão para que, entregando-se e confiando no Senhor, os cristãos possam viver o amor e a caridade. “Agradecemos de coração comovido ao Santo Padre por ter levado às honras dos altares essa nossa irmãzinha. Que possamos realmente também viver a santidade em nossa vida”.
Entre as autoridades religiosas presentes, destaque para o Núncio Apostólico do Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, o Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer e os postuladores da causa de beatificação e canonização, frei Paolo Lombardo e Paolo Vilotta. Além deles, a cerimônia contou ainda com mais de 500 religiosos, entre padres, arcebispos, bispos, diáconos e seminaristas.
A presidente Dilma Rousseff também participou da cerimônia, assim como o senador José Sarney, devoto da freira, o ex-governador de São Paulo, José Serra, o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o de Sergipe, Marcelo Déda.
Para que Irmã Dulce passe de beata a santa é preciso que outro milagre seja comprovado pela Igreja. Mas, ele só será validado se acontecer a partir de 10 de dezembro do ano passado, quando o Papa Bento XVI assinou a beatificação. Desde o anúncio de que o “Anjo bom da Bahia” seria beatificada, foram enviados para as Obras Sociais Irmã Dulce mais de 400 relatos de graças atribuídas à religiosa. 


















Beata Irmã Dulce, rogai por todos nós brasileiros!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Os Videntes de Fátima

LÚCIA DE JESUS - A principal protagonista das Apariçôes nasceu em 22 de Março de 1907, em Aljustrel, na paróquia de Fátima. Em 17 de Junho de 1921, ingressou no Asilo de Vilar (Porto), dirigido pelas religiosas de Santa Doroteia. Depois foi para Tuy, onde tomou o hábito, com o nome de Maria Lúcia da Dores. Fez a profissão religiosa de votos temporários em 3 de Outubro de 1928 e, em 3 de Outubro de 1934, a de votos perpétuos. No dia 24 de Março de 1948, transferiu-se para Coimbra, onde ingressou no Carmelo de Santa Teresa tornando o nome de Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado. No dia 31 de Maio de 1949 fez a sua profissão de votos solenes.A Irmã Lúcia veio a Fátima várias vezes: em 22 de Maio de 1946; em 13 de Maio de 1967; em 1981, para dirigir, no Carmelo, um trabalho pictórico sobre as Aparições; em 13 de Maio de 1982 e 13 de Maio de 1991.

FRANCISCO MARTO - Nasceu em 11 de Junho de 1908, em Aljustrel. Faleceu santamente no dia 4 de abril de 1919, na casa de seus pais. Muito sensível e contemplativo, orientou toda a sua oração e penitência para consolar a Nosso Senhor'. Os seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério paroquial até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram trasladados para a Basilica da Cova da Iria, lado nascente.

JACINTA MARTO - Nasceu em Aljustrel, no dia 11 de Março de 1910. Morreu santamente em 20 de Fevereiro de 1920, no Hospital de D. Estefânia, em Lisboa, depois de uma longa e dolorosa doença , oferecendo todos os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo e pelo Santo Padre. Em 12 de Setembro de 1935 foi solenemente trasladado o seu cadáver do sepulcro da família do Barão de Alvaiázere, em Vila Nova de Ourém, para o cemitério de Fátima, e colocado junto dos restos mortais do seu irmãozinho Francisco. No dia 1 de Maio de 1951, efectuou-se, com a maior simplicidade, a trasladação dos restos mortais de Jacinta para o novo sepulcro preparado na Basilica da Cova da Iria, lado poente. O processo de beatificação dos Videntes de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, depois das primeiras diligências feitas em 1945, foi iniciado em 1952 e concluido em 1979. Em 15 de Fevereiro de 1988, foi entregue ao Santo Padre João Paulo II e à Congregação para a Causa dos Santos a documentação final que poderá levar o Santo Padre a proclamar 'beatos' os dois videntes de Fátima. Entretanto foram já declarados ' veneráveis' por Decreto de 13 de Maio de 1989 daquela Congregação. O último passo será, como esperamos, a canonização, pela qual serão declarados 'santos'.



Nossa Senhora de Fátima

Foi a 13 de maio de 1917, como se disse, quando Portugal via morrer seus filhos nos campos de batalha, em França. Três criancinhas apascentavam um pequeno rebanho de ovelhas na Cova da Iria.
A mais velha, Lúcia de Jesus, bastante alta e forte para os seus dez anos, fizera já a sua primeira comunhão. Os seus dois primos Francisco e Jacinta Marto tinham respectivamente nove e sete anos. Nenhuma sabia ler: pobres filhos da serra, alegre e despreocupado, brincavam alegres nesse dia de maio, enquanto as ovelhas pastavam pacificamente.
Por volta do meio dia, Lúcia lembrou a reza do terço que tinham por costume todos os dias. Acabada a oração, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, quando, de repente, uma luz brilhante cortou rápido o céu. Julgando ter sido algum relâmpago, não obstante o céu sereno e desanuviado, a toda a pressa juntou o rebanho. Mas eis que novo clarão iluminou o espaço e as crianças notaram com espanto, em cima de uma pequena azinheira, uma Senhora de incomparável beleza toda resplandecente de luz. Parecia ter os seus 17 anos. Velava-lhe o semblante que leve sombra de tristeza e dor. Das mãos erguidas pendia um rosário de brancas pérolas. O vestido era também branco. Da fronte inclinada de que transparecia uma ternura infinda, descia um magnífico manto orlado de ouro até aos pés, que mal se viam sobre a nuvem luminosa. O conjunto da atitude e do trajar era digno e majestoso. Da aparição emanava um resplendor que o olhar mal podia suportar. O primeiro pensamento dos pastorinhos foi fugir. Mas a Senhora os deteve prometendo que não lhes faria mal algum. Deviam vir àquele lugar, sempre pelo meio dia a 13 de cada mês até outubro.
Logo que recuperou a fala, Lúcia perguntou se ela, o Francisco e a Jacinta iriam para o céu. A senhora respondeu que era preciso rezar o rosário. Terminada a aparição, as crianças olharam-se estupefatas e Lúcia perguntou aos primos se haviam visto e ouvido alguma coisa. Que sim. Respondeu Jacinta sem hesitar. Francisco disse que tinha visto muito bem, mas nada ouvira. Seguidamente Lúcia recomendou que nada dissessem para não passarem por mentirosos, nem fosse caso que lhes ralhassem ou batessem. Mas os dois irmãos não puderam conter-se e disseram tudo. A mãe destes foi à casa dos pais da Lúcia para se informar ao certo do que acontecera. Lúcia vendo, então, que tudo se sabia, contou com sinceridade ocorrido. Dentro de pouco o caso era objeto de todas as conversas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Mês de Maio é o Mês de Maria a Mulher de Fé

A grande lição que Maria nos dá em toda sua vida é, efetivamente, a lição de fé. Desde a Anunciação, Encarnação e até aos pés da cruz, Maria, Mãe de Deus, nos dá a mensagem de uma fé inabalável, corajosa, comprometida com o Projeto de Deus. Maria com os olhos da fé viveu a tristeza do Calvário e a alegria da Ressurreição   porque acreditou  nas promessas de Deus para sua vida.
Alguém já comparou o ato de fé, a resposta de fé, com uma assinatura “em branco”. Deus ofereceu a Maria  uma “folha de papel em branco” e Maria “assinou” e consentiu Ele “escrevesse o que bem quisesse”.
Será que temos a coragem de agir a mesma forma ou escrevemos na nossa folha tudo que desejamos e depois ainda pedimos para o Senhor assinar?
Quantas vezes fazemos os nossos planos sem incluir o Senhor neles e quando as coisas não dão certo, O culpamos. Achamos que Ele não nos ama, que nos esqueceu...
Para experimentarmos, verdadeiramente, o poder de Deus na nossa vida, devemos ter como exemplo Maria – mulher de fé.    A fé inabalável de Maria a manteve sempre de pé. A vida de Maria foi sempre uma atitude de fé.
Fé é jogar toda a nossa vida  como resposta  à proposta que Deus fez com o Evangelho, com a Igreja, na história concreta do nosso dia-a-dia, abraçando e levando adiante o Seu Projeto.
É acreditar nos Planos de Deus para nossa vida.
Maria, em nenhum momento duvidou que o Senhor iria fazer Nela maravilhas!!! Mesmo passando por todo sofrimento, acreditou que a vitória era certa.
É pela fé que devemos viver. É pela fé que devemos crer na ressurreição de Cristo. E, quando cremos, tornamo-nos invencíveis : “E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé” (1Jô 5,4).   Que a exemplo de Maria sejamos pessoas de fé, mesmo que determinadas  situações nos mostrem o contrário.

Que Jesus Ressuscitado esteja no coração de todos nesta Páscoa e sempre!
Tenham todos um Santo Mês Mariano.

Beatificação de João Paulo II

"E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica". Quando Bento XVI pronunciou essas palavras, a Praça de São Pedro estremeceu neste Domingo da Misericórdia, 1º de maio, data escolhida para a Beatificação do Papa polonês. Cerca de 1 milhão e meio de peregrinos dirigiram-se a Roma para fazer parte da cerimônia, uma das maiores da história da Igreja. Após os ritos iniciais da Santa Missa, o Vigário do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, apresentou o pedido de Beatificação do até então Venerável Servo de Deus João Paulo II. Em seu pedido, o Cardeal lembrou João Paulo II como um homem que "mirava sempre o horizonte da esperança, convidando os povos a derrubar os muros das divisões".  Logo após, Bento XVI pronunciou a fórmula que tornou João Paulo II Beato da Igreja e, da mesma janela onde foi apresentado como Papa ao mundo, em 1978, foi desvelada a imagem oficial do novo Beato.
 Bento XVI recordou que, embora a tristeza pela perda de João Paulo II fosse profunda no dia de sua morte, a sensação de que uma graça especial envolvia o mundo todo era ainda maior. "Já naquele dia sentíamos pairar o perfume da sua santidade, tendo o Povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele. Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é Beato! João Paulo II é Beato pela sua forte e generosa fé apostólica", exclamou. O Santo Padre ressaltou que a bem-aventurança eterna de João Paulo II é a da fé, dom que recebeu do Pai para edificar a Igreja. Nessa perspectiva, também a Mãe do Redentor revela-se como ponto fundamental da vida e espiritualidade do Papa polonês. "Hoje diante dos nossos olhos brilha, na plena luz de Cristo ressuscitado, a amada e venerada figura de João Paulo II. Hoje, o seu nome junta-se à série dos Santos e Beatos que ele mesmo proclamou durante os seus quase 27 anos de pontificado, lembrando com vigor a vocação universal à medida alta da vida cristã, à santidade", explicou.
 As palavras memoráveis pronunciadas por João Paulo II na sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro - "Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!" - foram vividas por ele em primeira pessoa. "Aquilo que o Papa recém-eleito pedia a todos, começou, ele mesmo, a fazê-lo: abriu a Cristo a sociedade, a cultura, os sistemas políticos e econômicos, invertendo, com a força de um gigante – força que lhe vinha de Deus –, uma tendência que parecia irreversível. Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhado por uma grande sensibilidade humana, este filho exemplar da Nação Polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não ter medo de se dizerem cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra, ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem", salientou Bento XVI. Por fim, o Bispo de Roma agradeceu a Deus também pela experiência de colaboração pessoal que teve longamente com o Beato Papa João Paulo II, já que foi chamado por Wojtyla como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé ainda em 1982, somando 23 anos de amizade e colaboração. "O meu serviço foi sustentado pela sua profundidade espiritual, pela riqueza das suas intuições. Sempre me impressionou e edificou o exemplo da sua oração. E, depois, impressionou-me o seu testemunho no sofrimento. A sua humildade profunda, enraizada na união íntima com Cristo, permitiu-lhe continuar a guiar a Igreja e a dar ao mundo uma mensagem ainda mais eloqüente, justamente no período em que as forças físicas definhavam. Assim, realizou de maneira extraordinária a vocação de todo o sacerdote e bispo: tornar-se um só com aquele Jesus que diariamente recebe e oferece na Eucaristia. Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Amém". Ao final da celebração, Bento XVI, juntamente com os cardeais, bispos e co-celebrantes, dirigiu-se em procissão ao interior da Basílica de São Pedro, para rezar diante do caixão de João Paulo II, que continua exposto para veneração.