terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sagrada Família

A realidade dominante do que terá sido a vida de Jesus, Maria e José em sua pequena cidade de Nazaré, onde José exerceu a profissão de carpinteiro, foi a simplicidade. Se bem que de descendência ilustre, por parte de seus antepassados - pois descendia do rei David – a Sagrada Família levava uma vida modesta, em meio a uma numerosa parentela, constituindo um lar nem pobre, nem rico, ganhando o pão de cada dia com o suor de seu rosto, respeitando as leis administrativas e sociais de seu povo. No ritmo da oração comunitária na sinagoga, os ritos e as numerosas festas religiosas do judaísmo (onde, entre outros, o rito da circuncisão, a festa das Tendas, a peregrinação ao templo de Jerusalém), a vida de oração da Sagrada Família era, exteriormente, a de todo bom israelita praticante daquela época.

Portanto, por trás da modéstia deste comportamento respeitoso dos usos e costumes de sua cultura, a Sagrada Família vivia uma realidade tão grandiosa que apenas o silêncio  e a discrição poderiam assegurar, ao Lar de Nazaré, a serenidade necessária ao desenvolvimento do plano de Deus, o nascimento do Messias, tão esperado pelo povo hebreu, depois de tantos séculos.  Serenidade também para zelar pela infância e adolescência de Jesus, o Cristo Salvador do mundo,  até que ele alcançasse sua plena maturidade de homem e pudesse iniciar sua vida pública e a pregação de seu Evangelho.
Foi efetivamente na humilde morada de Nazaré que começaram a se desenrolar, entre os membros da Sagrada Família, as primeiras páginas do Novo Testamento que o Céu, em seu Verbo, se fez carne e veio se doar aos homens, por amor  e pela salvação de todos.
O testemunho do Cristo e de seus pais demonstra, também, o imenso resplendor que pode atingir uma vida familiar comum, vivenciada em Deus, na simplicidade e num grande amor compartilhado.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal do Senhor Jesus

Enquanto adoramos o nascimento de nosso Salvador, celebramos também o nosso nascimento.
Efetivamente, a geração de Cristo é a origem do povo cristão o Natal da Cabeça é também o natal do Corpo.
Embora cada um tenha sido chamado num momento determinado para fazer parte do povo do Senhor, e todos os filhos da Igreja sejam diversos na sucessão dos tempos, a totalidade dos fiéis, saída da fonte batismal, crucificada com Cristo na sua Paixão, ressuscitada na sua Ressurreição e colocada à direita do Pai na sua Ascensão, também nasceu com ele neste Natal.
Todo homem que, em qualquer parte do mundo, acredita e é regenerado em Cristo, liberta-se do vínculo do pecado original e, renascendo, torna-se um homem novo. Já não pertence à descendência de seu pai segundo a carne, mas à linhagem do Salvador, que se fez Filho do homem para que nós pudéssemos ser filhos de Deus.
Se ele tivesse descido até nós na humanidade da natureza humana, ninguém poderia, por seus próprios méritos, chegar até ele.
Por isso, a grandeza desse dom exige de nós uma reverência digna de seu valor. Pois, como nos ensina o santo Apóstolo, nós não recebemos o espírito do mundo, mas recebemos o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos os dons da graça que Deus nos concedeu (1 Cor 2,12). O único modo de honrar dignamente o Senhor é oferecer-lhe o que ele mesmo nos deu.
Ora, no tesouro das liberalidades de Deus, que podemos encontrar de mais próprio para celebrar esta festa do que a paz, que o canto dos anjos anunciou em primeiro lugar no nascimento do Senhor?
É a paz que gera os filhos de Deus e alimenta o amor; ela é a mãe da unidade, o repouso dos bem-aventurados e a morada da eternidade; sua função própria e seu benefício especial é unir a Deus os que ela separa do mundo.
Assim, aqueles que não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus mesmo (Jo 1,13), ofereçam ao Pai a concórdia dos filhos que amam a paz, e todos os membros da família adotiva de Deus se encontrem naquele que é o Primogênito da nova criação, que não veio para fazer a sua vontade daquele que o enviou. Pois a graça do Pai não adotou como herdeiros pessoas que vivem separadas pela discórdia ou oposição, mas unidas nos mesmos sentimentos e no mesmo amor. É preciso que tenham um coração unânime os que foram recriados segundo a mesma imagem.
O Natal do Senhor é o natal da paz. Como diz o Apóstolo, Cristo é a nossa paz, ele que de dois povos fez um só (cf. Ef 2,14); judeus ou gentios, em um só Espírito, temos acesso junto ao Pai (Ef 2,18). 
Em nossa Igreja Matriz de São Sebastião a Solenidade do Natal do Senhor Jesus foi celebrada as 21:00h e contou com um grande número de pessoas, o qual, tornaram ainda mais bonita esta celebração eucarística. Todos se emocionaram com a entrada da imagem do Menino Jesus que ocorreu na momento em que se cantava o Hino do Glória, sendo anunciado pelos sinos da nossa igreja.
Veja as fotos deste momento tão bonito em nossa paróquia:

















quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

4º Domingo do Advento e 1ª Comunhão na Igreja Matriz

O anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria. As leituras bíblicas e a prédica, dirigem seu olhar à disposição da Virgem Maria, diante do anúncio do nascimento do Filho dela e nos convidam a “aprender de Maria e aceitar a Cristo que é a Luz do Mundo”. Como já está tão próximo o Natal, nos reconciliamos com Deus e com nossos irmãos; agora nos resta somente esperar a grande festa. Como família devemos viver a harmonia, a fraternidade e a alegria que esta próxima celebração representa. Todos os preparativos para a festa deverão viver-se neste ambiente, com o firme propósito de aceitar a Jesus nos corações, as famílias e as comunidades. 
Neste domingo também foi realizada a Primeira Comunhão de quase 60 crianças em nossa Igreja Matriz de São Sebastião. Foi com muita emoção e amor por Jesus que essas crianças receberam o Santíssimo Corpo de Cristo pela primeira vez, e assim, tornam-se pessoas cheias do amor de Deus e repletas da ação do Espírito Santo.
Vejamos as fotos deste momento tão bonito na vida destas crianças:



















terça-feira, 14 de dezembro de 2010

3º Domingo do Advento

Estamos celebrando o 3º domingo do Advento. Ele é chamado "Domingo daalegria". A comunidade cristã é convidada a se alegrar com o ApóstoloPaulo que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo:alegrai-vos! O Senhor está perto" (Fl 4,4s). As Leituras bíblicas, deste domingo, é um convite muito forte para a alegria, porque oSenhor, que esperamos, já está conosco e com ele preparamos o Adventodo seu Reino.
O profeta Isaias (Is 35,1-6.10) convoca o povo, exilado na Babilônia,a renovar a esperança em Deus libertador. Ele procura despertar a esperança e fortalecer o ânimo de um povo que atravessava um dos piores períodos de sua história: Jerusalém e o templo destruídos; com a deportação para o exílio o povo foi ficando sem terra, sem identidade, sem o amor e a aliança de Deus, sem o templo... enfim sem "nada". Mesmo diante destas ruínas, o profeta fala que o deserto vai florir, que a tristeza vai dar lugar à alegria, o medo dará lugar à luz. Ele libertará os cegos, os coxos, os mudos de suas doenças... E afirma: "os que o Senhor salvou voltarão para casa". É a alegria da volta à Pátria, da saúde readquirida, da liberdadereconquistada. É a festa da intervenção do Deus que salva.
No Evangelho encontramos a pessoa de João Batista. Na prisão e ouvindo falar das suas ações, ele manda alguns de seus discípulos perguntar a Jesus se é ele o que há de vir ou se é necessário esperar um outro (vv. 2-3). Ele não responde à pergunta. Ao contrário, faz um apelo ao discernimento com base no que é possível ouvir e ver (vv.4-5). A presença do reino no meio das pessoas é questão de discernimento. Só quem "ouve" e "vê" as obras de Jesus será capaz de perceber que ele é o Messias. Ninguém fica dispensado desse discernimento, nem mesmo profetas da categoria de João Batista.
Jesus retoma, amplia e realiza o sonho do profeta (Is 35,5-6): "os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres é anunciada a "boa nova" (Is 35,5). Pela interpretação das obras é que se chega à descoberta de quem é Jesus e constata-se que não é preciso esperar outra pessoa, porque nele o reino já está presente, privilegiando aqueles que a sociedade colocara à margem da vida. Defato, cegos, paralíticos, leprosos, surdos, mortos e pobres são preocupação constante de Jesus e mostra a João que a partir das suas obras inauguram a era messiânica, mas sob a forma de atos de salvação, não de violência e castigo. Assim Jesus dá um profundo testemunho de João Batista. Ele: não é um CANIÇO que verga conforme o vento, não é um pregador oportunista que se adapta conforme a situação, não é um CORRUPTO que vive na fortuna e no luxo... Mas ele é muito mais que um PROFETA... "É o maior dos nascidos de mulher". E acrescenta: "No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele" (Mt 11,11). Os que já pertencem ao Reino transcendem àqueles que os precederam e prepararam.

Festa de Nossa Senhora da Conceição

Neste último domingo (3º Domingo do Advento) toda a nossa comunidade paroquial celebrou a festa em honra de Nossa Senhora da Conceição, pois esta denominação é muito popular e devocional em meio ao nosso povo machadense. 
A procissão do andor com a imagem de Nossa Senhora, saiu como de costume da residência de Dona Carmem, próximo ao Hospital Édson Álvares de nossa cidade, dirigindo-se todos até a Igreja Matriz onde foi celebrada a Santa Missa. 
Com muita fé e devoção pela Mãe de Deus e Nossa Mãe todos os fiéis acompanharam este cortejo cantando e louvando ao nosso Deus por ter realizado na vida de Maria Santíssima um verdadeiro milagre, que é, a conservação do seu corpo e da sua alma sem passar pela mancha do pecado.
Vejamos aos fotos deste lindo momento: 

Festa de Santa Luzia

Neste último sábado nossa paróquia celebrou a festa da virgem e mártir Santa Luzia, a protetora contra os males dos olhos.
Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda. Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".

Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV. Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.
Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304. Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.
A procissão saiu da casa da senhora Cosma Henrique que foi uma das madrinhas do andor de Santa Luzia juntamente com a jovem Paloma e Marília. A procissão dirigiu-se até a nossa Igreja Matriz, onde foi celebrada a Santa Missa. Muitas pessoas participaram deste momento de fé e devoção em nossa paróquia.
Vejam as fotos deste dia de festa em honra da Protetora dos Olhos:

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

São Melquíades

Hoje nos deixamos atingir pela santidade de vida de um Papa que buscou no Pastor Eterno e Universal toda a graça que necessitava para ser fiel num tempo de transição da Igreja. São Melquíades, de origem africana, fez parte do Clero Romano, até que em 310 faleceu o Papa Eusébio e foi eleito sucessor de São Pedro. No período de seu governo, Melquíades sofreu com a perseguição aos cristãos pelo Imperador Máximo. Esta perseguição só teve um descanso quando Constantino venceu Máximo na histórica batalha em Roma (312) a qual atribuiu ao Deus dos cristãos. Com isto, surgiu o Edito de Milão em 313, concedendo a liberdade religiosa; assim, São Melquíades passou do Papa da perseguição para o Papa da liberdade dos cristãos.

Durante os quatro anos de seu Pontificado, as piores ameaças nasceram no interior da Igreja com os hereges. São Melquíades foi grande defensor da Fé, por isso combateu principalmente o Donatismo, que contestava a legitimação da eleição dos ministros de Deus e fanaticamente se substituía a qualquer autoridade. Aproveitou Melquíades, a liberdade religiosa para organizar as sedes paroquiais em Roma e recuperar os bens da Igrejas perdidos durante a perseguição. São Melquíades através da Eucaristia semeou a unidade da Igreja de Roma com as demais igrejas. Entrou no céu em 314 e foi enterrado na Via Ápia, no cemitério de Calisto. Do Doutor Santo Agostinho, São Melquíades recebeu o seguinte reconhecimento: "Verdadeiro filho da paz, verdadeiro pai dos cristãos".

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nossa Senhora da Conceição, Padroeira do Estado de Pernambuco

A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado. A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
Desde o cristianismo primitivo diversos Padres da Igreja defenderam a Imaculada Conceição da Virgem Maria, tanto no Oriente como no Ocidente. No século IV, Efrém da Síria (306-373), diácono, teólogo e compositor de hinos, propunha que só Jesus Cristo e Maria são limpos e puros de toda a mancha do pecado. Já no século VIII se celebrava a festa litúrgica da Conceição de Maria aos 8 de dezembro ou nove meses antes da festa de sua natividade, comemorada no dia 8 de setembro. No século X a Grã-Bretanha celebrava a Imaculada Conceição de Maria. A festa da Imaculada Conceição de 8 de dezembro, foi definida em 1476 pelo Papa Sisto IV. A existência da festa era um forte indício da crença da Igreja de Imaculada Conceição, mesmo antes da definição do século XIX como um dogma. Na Itália do século XV o franciscano Bernardino de Bustis escreveu o Ofício da Imaculada Conceição, com aprovação oficial do texto pelo Papa Inocêncio XI em 1678. Foi enriquecido pelo Papa Pio IX em 31 de março de 1876, após a definição do dogma com 300 dias de indulgência cada vez que recitado.
Em 8 de dezembro de 1854, Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, fez a definição oficial do dogma da Imaculada Conceição de Maria. Assim o Papa se expressou:
Em honra da santa e indivisa Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a nossa, declaramos, pronunciamos e definimos a doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus e, portanto, deve ser sólida e constantemente crida por todos os fiéis.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

2º Domingo do Advento

A conversão, nota predominante da predica de João Batista. Durante a segunda semana, a liturgia nos convida a refletir com a exortação do profeta João Batista: “Preparem o caminho, Jesus chega”. Qual poderia ser a melhor maneira de preparar esse caminho que busca a reconciliação com Deus? Na semana anterior nos reconciliamos com as pessoas que nos rodeiam; como seguinte passo, a Igreja nos convida a acudir ao Sacramento da Reconciliação (Confissão) que nos devolve a amizade com Deus que havíamos perdido pelo pecado. Acenderemos a segunda vela roxa da Coroa do Advento, como sinal do processo de conversão que estamos vivendo.
Durante esta semana poderíamos buscar nas diferentes igrejas mais próximas, os horários de confissões disponíveis, para quando chegar o Natal, estejamos bem preparados interiormente, unindo-nos a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.