Neste mês de setembro, mediante a proposta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
os católicos são convidados a traçar um itinerário de fé, tendo em mãos
as Sagradas Escrituras. A Palavra de Deus que foi escrita há quase
2.800 anos em ambientes sócio-culturais completamente distintos, possui
um sentido tão profundo, que por vezes, ultrapassa aquilo que está
escrito.
O cuidado com a interpretação da Bíblia e a aplicação
do Evangelho de modo concreto em nossa vida, são atitudes fundamentais
que devem brotar durante o contato com os textos sacros, segundo
orientação da própria Igreja Católica. O biblista da Diocese de São José
dos Campos (SP), Padre Alexandre Barbosa, explica como a Igreja orienta
seus fiéis quanto à assimilação dos textos bíblicos.
“O leitor orante das Sagradas Escrituras deve meditá-la de modo condizente aos seus dois sentidos. Um texto bíblico tem sempre um sentido literal, histórico e cultural. A interpretação amorosa e cuidadosa deve levar isso em conta para não fazer uma interpretação fundamentalista, que seria o suicídio do pensamento. O segundo sentido das Escrituras, como não podia deixar de ser, é espiritual: às vezes um texto e sua meditação podem ser de caráter moral (mudança de comportamento, postura) ou nos dar esperança no futuro diante dos sofrimentos do tempo presente”, ressaltou.
Quem nunca se pegou perdido diante dos livros do Antigo Testamento, os quais são repletos de símbolos e fatos que muitas vezes nos levam a questionar o real sentido dos acontecimentos que têm como protagonistas os patriarcas e profetas? O Papa Bento XVI chega a afirmar na exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini que o cristianismo não é a religião do livro, mas de uma pessoa, Jesus Cristo.
“Os cristãos devem ler e meditar as sagas e missões dos patriarcas, profetas e heróis bíblicos com os óculos do Novo Testamento, à luz dos evangelhos e das cartas. Assim Jesus fez: leu e interpretou a Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento) a partir dele mesmo. Os Apóstolos leram o Antigo Testamento a partir de Jesus Cristo. Paulo fez o mesmo e suas cartas são por vezes uma interpretação do Antigo Testamento sob o crivo de Cristo, do encontro dele com Jesus.A Bíblia em geral, e o Antigo Testamento em particular, só encontra sentido lendo-os com Cristo, por Cristo e em Cristo", explica Padre Alexandre.
“O leitor orante das Sagradas Escrituras deve meditá-la de modo condizente aos seus dois sentidos. Um texto bíblico tem sempre um sentido literal, histórico e cultural. A interpretação amorosa e cuidadosa deve levar isso em conta para não fazer uma interpretação fundamentalista, que seria o suicídio do pensamento. O segundo sentido das Escrituras, como não podia deixar de ser, é espiritual: às vezes um texto e sua meditação podem ser de caráter moral (mudança de comportamento, postura) ou nos dar esperança no futuro diante dos sofrimentos do tempo presente”, ressaltou.
Quem nunca se pegou perdido diante dos livros do Antigo Testamento, os quais são repletos de símbolos e fatos que muitas vezes nos levam a questionar o real sentido dos acontecimentos que têm como protagonistas os patriarcas e profetas? O Papa Bento XVI chega a afirmar na exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini que o cristianismo não é a religião do livro, mas de uma pessoa, Jesus Cristo.
“Os cristãos devem ler e meditar as sagas e missões dos patriarcas, profetas e heróis bíblicos com os óculos do Novo Testamento, à luz dos evangelhos e das cartas. Assim Jesus fez: leu e interpretou a Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento) a partir dele mesmo. Os Apóstolos leram o Antigo Testamento a partir de Jesus Cristo. Paulo fez o mesmo e suas cartas são por vezes uma interpretação do Antigo Testamento sob o crivo de Cristo, do encontro dele com Jesus.A Bíblia em geral, e o Antigo Testamento em particular, só encontra sentido lendo-os com Cristo, por Cristo e em Cristo", explica Padre Alexandre.
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