quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Missa da Subida da Imagem de São Sebastião

Nesta última segunda-feira, dia 31 de janeiro, toda a nossa comunidade paroquial se alegrou em celebrar a tradicional Missa da Subida, cuja a imagem do nosso padroeiro São Sebastião é elevada novamente ao seu nincho, de onde lança seu olhar por toda a nossa cidade durante todo o ano.
Esta Eucaristia foi presidida pelo amigo e irmão Padre Pedro Francisco (Pároco de São Sebastião de Surubim) e co-celebrada pelo nosso pároco Padre Fernando e pelo Padre Sebastião (Pároco de Nossa Senhora da Conceição dos Mócos - Timbaúba). 
Trecho da homilia: "Podemos dizer que não existe católico que não tenha ouvido falar, ao menos uma vez, a respeito de São Sebastião. De fato, o nosso santo padroeiro foi um cristão que se tornou famoso por sua valentia e coragem, nos primeiros tempos da Igreja. Faz muito tempo que Sebastião viveu; tantos séculos atrás, no alvorecer da era cristã. Por causa de sua vida, em conflito com a dos demais, em Roma, os cristãos começaram a ser perseguidos e Sebastião tomou uma decisão importante: iria para Roma e tentaria ajudar os cristãos de lá, confiando na sua fé e no prestígio que gozava como soldado fiel e corajoso. Sebastião, logo que chegou a Roma, foi promovido a oficial. O imperador cativado pela fibra e personalidade deste jovem o nomeou comandante dos pretorianos, seus guardas-pessoais. O imperador ordenou que amarrassem o soldado cristão a uma árvore, num bosque dedicado ao deus Apolo. Que o crivassem de flechas, mas não atingissem seus órgãos vitais, para que morresse lentamente. Assim foi feito! Com a perda de sangue e a quantidade de feridas, Sebastião desmaiou, já era tarde! Julgando-o morto, os flecheiros retiraram-se. Alguns cristãos que haviam preparado o necessário para o enterro, foram buscar o corpo. Provavelmente subornaram os carrascos dando-lhes dinheiro para conseguir o corpo do mártir. Qual não foi a surpresa daqueles cristãos, quando perceberam que Sebastião respirava ainda. Estava vivo... Levaram-no à casa da matrona Irene, esposa do mártir. Caustulo e, com muito cuidado, foram curando-lhe as feridas.  Alguns dias se passaram, Sebastião já havia se recuperado dos ferimentos e estava disposto a ir até o fim. Não fora ele chamado "defensor da Igreja" pelo próprio Papa? Se ele a tinha defendido antes, às ocultas, agora a defenderia publicamente, para que todos pudessem escutar a defesa da Igreja, ali reduzida ao silêncio. Chegou o dia 20 de janeiro. Era o dia consagrado à divindade do imperador. Este saiu em grande cortejo de seu palácio e dirigiu-se ao templo do deus Hércules, onde seriam oferecidos os sacrifícios de costume. Estando coroado pelos sacerdotes pagãos e pelos homens mais nobres do império, foi concedida uma audiência pública. Quem desejasse pedir alguma graça ou apresentar alguma queixa, poderia faze-lo nesta ocasião, diante do soberano. Sebastião, com toda a dignidade que sempre o distinguiu e cheio do Espírito Santo, apresentou-se diante do imperador e, destemidamente, reprovou-lhe o comportamento em relação à Igreja. Reprovou-lhe as injustiças, a falta de liberdade e a perseguição aos cristãos. O imperador ficou estarrecido ao reconhecer naquela pálida figura, a pessoa de seu antigo oficial que o julgava morto. Tomado de ódio, ordenou aos guardas que o executassem ali, em sua presença e na presença de todos. Ele mesmo queria ter a certeza de sua morte."
Antes da benção final, foi apresentada toda a comissão da festa deste ano e também a do ano de 2012. Assim, todas as madrinhas como de costume tiraram as flores do andor e distribuíram para toda à Igreja. 
Vejam as fotos desta celebração: 


















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